domingo, 8 de maio de 2011



As mãos de minha Mãe

Ainda me lembro com ternura
 
Das incansáveis mãos de minha mãe
Eram ágeis, eficientes, e confortantes
 
As benditas mãos que a todo instante
 
Estavam estendidas para mim...
 
Eram valorosas como duas guerreiras
Eram duas inseparáveis companheiras
 
Sempre lutando para o melhor servir
 
E nas horas de amarguras, nas noites escuras
 
Qual bússola mostravam o caminho a seguir
Mãos, que só se levantavam para o bem
 
Para ajudar, abençoar e acolher alguém
 
Mãos, que muitas vezes vi calejadas
Como as de Cristo que na cruz pregadas
 
Pelo grande amor que sentiu por mim...
 
Mãos, que hoje se movem lentamente
 
Ficaram frágeis, trêmulas e dependentes
 
O tempo passou, e agora desgastadas
Como irmãs gêmeas, estão sempre entrelaçadas
Parecem inúteis, mas têm inestimável valor
Pois falam de uma vida, de renúncias e de amor
 
As mãos de minha mãe...benditas entre tantas!
 
Oh! Que mãos tão maravilhosas e santas!
 
Mãos que afago entre as minhas com carinho
 
Fazendo delas o meu mais seguro ninho
Na difícil hora da minha aflição...


Mãe

Quando olho para trás e vejo que o tempo passou,
Agradeço a Deus a mãe que me presenteou.
Com ela, momentos de luta, peleja e sofridão,
Fizeram de mim um verdadeiro cristão.

Vejo as mãos de Deus nos momentos sombrios,
Momentos de calor e frio,
Ajudando uma pobre mãe a cuidar de seu filho,
Sem fazer qualquer distinção.

Olho para trás e vejo a caminhada longa percorrida,
Me fazendo lembrar dos pratos quase vazios,
No momento do almoço e jantar,
Só não lembro de lágrimas derramadas, desesperadas...

Mãe de fé, mãe de luta, mãe coragem,
É o exemplo que tenho de minha mãe,
Vencendo barreiras e ultrapassando limites
Acreditem! Essa é minha mãe!

Sei o quanto foi difícil me educar,
Tendo ainda que cuidar do lar.
Responsabilidade de mulher, todos sabem como é...

Aprendi uma grande lição,
Desta mãe de grande coração.
A vida tem suas dificuldades, mas quando se é mãe,
A força brota como uma nascente,
Pelo filho que Deus deu como presente.








Mãe
Mãe, eu não sabia que eras tão linda
Até que amamentaste junto à janela
O amor que fluías te deixava ainda
Mais graciosa e muito mais bela.

Mãe, eu não sabia que eras tão doce
Até que teu filho, ensaiou o primeiro passo
Abraçaste-o com ternura como se possível fosse
Tanto amor ser contido num abraço.

Mãe, eu não sabia que eras tão zelosa
Até que teu filho, para a escola caminhou
De mãos dadas pelas ruas, seguias orgulhosa
Limpo e bem cuidado, tua herança do Senhor.

Mãe, eu não sabia que eras tão sábia
Até que teu filho se tornou adolescente
Cercado pelas dúvidas, tu abrias a palavra
E de Deus buscavas a resposta coerente.

Mãe, eu não sabia que eras tão solidária
Até que teu filho, sentiu a primeira decepção
Outra vez no colo enxugaste suas lágrimas
E o fizeste dormir com uma linda canção.

Mãe, eu não sabia que eras tão santa
Até que teu filho, por este mundo afora se foi
Sufocaste a dor e o soluço na garganta
E sorrindo dizias:
 Meu filho, Deus o abençoe...

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