segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Método Laubach



A cada dia, aprendemos mais...

Um Pastor chamado Frank Charles Laubach, introduziu o ensino das letras aos analfabetos após uma longa conversa com Deus, no alto do monte.
Não conseguia compreender a maneira de Deus para alcançar os povos das Filipinas e, debaixo da orientação divina, foi aprender o Alcorão.
Para sua surpresa, muitos apareceram em sua casa para ensiná-lo.
Entendendo a estratégia de Deus, começou usar essas reuniões para alfabetizar através da Bíblia.
O método Alfatil - Alfabetização pela Literatura, é usado até hoje.
Essa história nos inspira a ensinar a cada dia mais.

Método Laubach


O Método Laubach de alfabetização de adultos foi criado pelo missionário protestante norte-americano Frank Charles Laubach (1884-1970).

Ele adaptou um antigo método de ensino norte-americano, de reconhecimento das palavras escritas por meio de retratos de objetos familiares do dia-a-dia da vida do aluno, para ensinar a leitura da nova língua escrita. A letra inicial do nome do objeto recebia uma ênfase especial, de modo que aluno passava a reconhecê-la em outras situações, passando então a juntar as letras e a formar palavras.

Utilizando essa metodologia, Laubach trabalhou por 30 anos nas Filipinas e em todo o sul da Ásia. Conseguiu alfabetizar 60% da população filipina, utilizando essa mesma metodologia. Este mesmo trabalho foi levado do sul da Ásia para a China, Egito, Síria, Turquia, África e até mesmo União Soviética.

Na América Latina, o método Laubach foi primeiro introduzido no período da 2ª Guerra Mundial, quando se viu proibido de retornar à Ásia, por causa da guerra no Pacífico. No Brasil, este foi introduzido pelo próprio Laubach, em 1943, a pedido do governo brasileiro.

O Método Laubach foi também introduzido em Cuba, em 1960, em uma escola normal em Bágamos. Essa escola pretendia preparar professores para a alfabetização de adultos. No entanto, logo que Fidel Castro assumiu o controle total do poder em Cuba, naquele mesmo ano, todas as escolas foram nacionalizadas, inclusive a escola normal de Bágamos. Seus professores foram acusados de “subversão”, e tiveram de fugir, indo refugiar-se em Costa Rica, onde continuaram seu trabalho, na propagação do Método Laubach, criando então um programa de alfabetização de adultos, chamado Alfalit.

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