quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Mês do Ramadã






Em vários países do chamado “mundo muçulmano” (que totaliza cerca de 1,3 bilhão de pessoas), o mês sagrado do Ramadã já começou. Este é o período do ano onde os adeptos do islamismo têm que, obrigatoriamente, jejuar do nascer ao pôr do Sol como forma de alcançar méritos diante de Alá.

O Ramadã é o nono mês do calendário islâmico; para os muçulmanos, foi o período em que os primeiros versos do Alcorão foram revelados ao profeta Maomé pelo arcanjo Gabriel. É expressamente proibido, durante o Ramadã, comer, beber e ter relações sexuais no período do jejum. É também um tempo de afirmar a crença de que há apenas um Deus e de se dedicar às orações diárias, à caridade e à peregrinação a Meca.

O Ramadã é uma prática religiosa obrigatória para o fiel, não importa onde ele viva. Consequentemente, muçulmanos no Ocidente celebrarão o Ramadã exatamente do mesmo jeito que os do Oriente Médio, da Ásia Central ou de qualquer outra parte do mundo. No coração dos muçulmanos o islã é muito mais do que uma religião – é uma cultura. Mesmo que ambiente, país e até fuso horário possam diferir, os rituais da cultura sempre serão os mesmos. O Ramadã é, portanto, um período que une todos os muçulmanos, de todo o planeta, em torno de sua fé.

Oportunidade e desafio

Consequentemente, esse mês representa tanto uma oportunidade como um desafio para os cristãos. Por um lado, ele cria a oportunidade de apresentar "o caminho, a verdade e a vida” para muçulmanos que vivem em países onde o Evangelho pode ser livremente pregado. Por outro lado, esse período apresenta grandes ameaças, principalmente para os cristãos que vivem em países onde o islã é a religião oficial. Em muitos desses lugares o cristianismo é tido como “inimigo” do Estado, e é comum aumentar a perseguição aos crentes no mês do Ramadã. Por isso são muito importantes as suas intercessões pelos missionários, para que permaneçam firmes e continuem a ser testemunhas do Evangelho naquelas nações.

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